Condenada em 2019 pela morte do enteado Bernardo Boldrini, Graciele Ugulini teve autorizada a progressão de regime pelo 1º Juizado da 2ª Vara de Execuções Criminais (VEC) da Comarca de Porto Alegre.
O desaparecimento do menino Bernardo Uglione Boldrini completou 11 anos neste mês. O corpo da criança foi encontrado sem vida em Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Relembre o caso abaixo.
A investigação determinou que o pai Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e a amiga Edelvânia Wirganovicz, eram os responsáveis pela morte do menino.
Graciele, que cumpre uma pena de 34 anos e 7 meses de reclusão por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver, poderá agora cumprir a pena em regime semiaberto. Este regime permite que a condenada tenha mais liberdade, como trabalhar fora da prisão durante o dia e retornar à noite.
Procurada pela reportagem, a defesa de Graciele Ugulini informou que não irá se manifestar sobre a decisão proferida nesta quinta-feira (7).
No entanto, o magistrado negou o pedido da defesa técnica de Graciele para que ela cumprisse a pena em prisão domiciliar mediante monitoração eletrônica. Em vez disso, determinou que a Superintendência dos Serviços Penitenciários a transfira, no prazo de cinco dias, para um estabelecimento prisional compatível com o regime fixado.
A condenada iniciou o cumprimento da pena privativa de liberdade imposta em abril de 2014.
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